sábado, 22 de setembro de 2012

O Caminhamento Deficiente Visual ao Mercado de Trabalho

Este estudo faz um levantamento de um conjunto de diversas profissões que podem ser exercidas pelas pessoas cegas e de visão subnormal, especificando pré-requisitos e atribuições das mesmas, visando auxiliar no encaminhamento profissional do portador de deficiência visual ao mercado de trabalho; faz menção aos atuais recursos ópticos e técnicos que podem ser utilizados na facilitação do desempenho funcional do deficiente visual; obedece a objetivos específicos e princípios metodológicos e apresenta sugestões e recomendações para viabilização das propostas encaminhadas no estudo. Apresentação A dificuldade de colocação profissional, que hoje é enfrentada por uma parcela significativa de brasileiros, com relação ao deficiente visual é agravada pela infundada crença da maioria dos empregadores ao considerarem que a deficiência afeta todas as funções do indivíduo. Além disso, desconhecendo as diversas atividades possíveis de serem realizadas pelo deficiente, receiam dificuldades de integração com o grupo de trabalho, temem a ocorrência de acidentes e preocupam-se com o custo de adaptações e aquisição de equipamentos especiais. Outro fator primordial é a falta de qualificação profissional de considerável número de deficientes visuais, ocasionada pela ausência de ações voltadas para a preparação profissional dos deficientes, e pela dificuldade de acesso dos mesmos aos cursos existentes. No decorrer do tempo, as autoridades vêm se preocupando com a problemática do desemprego no que tange ao deficiente; neste contexto, o Instituto Benjamin Constant não poderia se eximir, uma vez que lhe compete, entre outras atribuições, promover o encaminhamento profissional da pessoa portadora de cegueira ou de visão subnormal e desenvolver programas de divulgação e intercâmbio de experiências e inovação na área do atendimento da pessoa deficiente visual. A partir das premissas acima, foi criado, no âmbito do Departamento Técnico-Especializado do Instituto Benjamin Constant, através da Portaria/IBC nº l39, de 27/11/95, um grupo de trabalho interdisciplinar composto de dois (02) psicólogos, um (01) assistente social e um (01) professor especializado em reabilitação, com a finalidade de proceder a um estudo voltado para a preparação e encaminhamento profissional das pessoas deficientes visuais. Na realização deste estudo, foram analisadas cerca de 440 profissões de diversos níveis de escolaridade e qualificações profissionais. Como resultado, obteve-se a indicação de 95 ocupações, compatíveis com o desempenho das pessoas deficientes visuais, bem como os respectivos pré-requisitos, a condição visual para a sua execução e a síntese das atribuições. Além destas, são apontadas diversas profissões autônomas nas áreas rural, artesanal, de produtos caseiros, industrial e comercial. São indicados cursos complementares que habilitam ao exercício profissional e à abertura do próprio negócio. Ações práticas para viabilizar a execução das propostas apresentadas são também sugeridas. Na análise das profissões foram considerados, como elemento facilitador no desempenho de funções compatíveis com a deficiência visual, os atuais recursos ópticos, técnicos e ambientais disponíveis no mercado, graças ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia. Ao realizar o presente trabalho, o grupo designado preocupou-se em congregar, em um único documento, todo um universo de informações referentes à preparação e encaminhamento profissional das pessoas deficientes visuais, objetivando oferecer aos serviços que atuam nessa área instrumento para minimizar as dificuldades encontradas, bem como esclarecer e orientar os empregadores quanto à capacidade produtiva dos deficientes visuais.

domingo, 9 de setembro de 2012

Brasil é goleado pelo Irã e se despede dos Jogos sem pódio no futebol de 7

09/09/2012 10h58 - Atualizado em 09/09/2012 11h33 Seleção luta, mas pouco ameça os rivais na disputa pelo bronze em Londres Por GLOBOESPORTE.COM Londres 2 comentários Depois de uma eliminação sofrida nas semifinais, tudo o que a seleção brasileira queria era se despedir de Londres ao menos com um bronze. Mas, com uma média de idade de 16 anos, a seleção brasileira de futebol de 7 sentiu o peso de uma decisão. Diante da forte equipe do Irã, o Brasil sequer ameaçou o gol rival e foi goleado por 5 a 0 nos Jogos Paralímpicos. Rasoul Atashafrouz e Farzad Mehri, com dois gols cada, e Bakhshi fizeram os gols do Irã na manhã deste domingo. Com o resultado, o Brasil se despede de Londres com o quarto lugar. Mateus Brasil Irã futebol de 7 (Foto: Getty Images)Contraste: Mateus lamenta derrota, enquanto iraniano comemora (Foto: Getty Images) O jogo No primeiro tempo, a seleção brasileira pouco ameaçou. Durante toda a etapa, os iranianos chegavam com muito mais frequência ao ataque, dando trabalho ao goleiro Marcão. O Brasil conseguiu suportar a pressão no início, mas, em seis minutos, os rivais praticamente definiram a partida. Rasoul Atashafrouz marcou o primeiro, em falha de marcação generalizada da equipe, aos 17. Aos 20, o Irã ampliou, com Farzad Mehri. Os iranianos chegaram ao terceiro gol três minutos depois. Depois de bola chutada na intermediária, Atashafrouz ficou livre e, debaixo da trave, precisou apenas escorar para fazer mais um. O Brasil ainda tentou uma pressão no fim do tempo, mas quase sofreu o quarto em jogada de Rastegarimobin, que, sozinho, chutou para fora. A seleção, então, foi para o intervalo longe do pódio. No retorno à Arena Riverbank, o Brasil mudou de postura. Tentou partir para o ataque, principalmente com Zeca. Os pés dos jogadores, no entanto, pareciam descalibrados. Poucos eram os chutes que ameaçavam a meta do goleiro Khazaeipirsarsbi. Até o fim do jogo, o Brasil buscou ao menos diminuir a diferença para o Irã, mas não chegou perto. Pelo contrário. Com uma marcação forte, os iranianos apostaram no contra-ataque e garantiram a vitória com um gol de Bakhshi, aos 27 minutos. Nos acréscimos, com a defesa bagunçada, Mehri fechou a tampa, com um toquinho sobre o goleiro Marcão. Depois, não havia mais o que fazer. Com a festa dos rivais, os brasileiros se despediram dos Jogos Paralímpicos de Londres longe do bronze.

sábado, 8 de setembro de 2012

Brasil domina 'carrascos', vence a França e é tricampeão no futebol de 5

.08/09/2012 13h26 - Atualizado em 08/09/2012 15h38 Ricardinho e Jefinho lideram seleção na conquista do terceiro ouro nos Jogos Por Cahê Mota Direto de Londres 78 comentáriosNo campo, a França não costuma trazer boas recordações para o futebol brasileiro em partidas decisivas. Carrascos nas Copas do Mundo de 1986, 1998 e 2006, os Bleus queriam repetir o feito nos Jogos Paralímpicos de Londres. Mas, com dois títulos nas costas, a equipe do Brasil do futebol de 5 não tremeu. Com grande atuação de Ricardinho e Jefinho, venceu os franceses por 2 a 0 e conquistou o tricampeonato da competição na tarde deste sábado. Com o título, a seleção mantém sua soberania em Jogos. Até aqui, o Brasil foi campeão nas três edições em que o futebol de 5 esteve presente nas Paralimpíadas: em Atenas 2004, Pequim 2008 e em Londres. Marquinhos, Bill e o goleiro Fábio foram os únicos que estiveram em todas as conquistas. Bill comemora o primeiro gol do Brasil na final (Foto: Reuters)O Brasil chegou, então, ao recorde de 18 medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos. Já são duas a mais do que nas Paralimpíadas de Pequim, em 2008. Ricardinho celebra campanha, e Jefinho já pensa na festa Presente em todos os três títulos paralímpicos, Bill foi um dos jogadores mais festejados após a conquista. Além de marcar o primeiro gol, de pênalti, o camisa 9 anulou o francês Frederic Villeroux. De estilo de jogo viril, o paraibano elogiou a postura da equipe. - Os franceses têm crescido a cada ano. Sabíamos que o jogo seria difícil. Na estreia (empate em 0 a 0 na estreia), a pegada já tinha sido dura. Nós nos reunimos e falamos que tínhamos de chegar mais forte na marcação, ter mais raça. Fizemos isso e vencemos. Já o baiano Jefinho só pensava na comemoração na volta para Salvador. Após uma participação tímida na semifinal, onde ficou a maior parte do tempo no banco por conta de uma lesão, o atacante foi decisivo ao marcar o segundo gol. saiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas Paralimpíadas- Agora, eu quero festa na Bahia. Quero música animada, um axé legal. Tenho certeza que já estão preparando para nossa chegada. A medalha é nossa. O melhor em campo, porém, foi Ricardinho. Apesar de não deixar sua marca, o camisa 10 impressionou o público inglês com arrancadas imparáveis e por pouco não fez um golaço, ao driblar todos os quatro adversários franceses e carimbar o travessão. Melhor do mundo em 2006, ele chamou a atenção para campanha perfeita do Brasil, mesmo tendo enfrentando China e Argentina (finalistas em 2004 e 2008), a Turquia e duas vezes a França. - Esperávamos que fosse difícil, como foram as últimas duas conquistas. Em 2004, foi nos pênaltis. Em 2008, fizemos o gol faltando 30 segundos. Dessa vez, conseguimos abrir 2 a 0 e os últimos minutos foram com menor risco, mas a campanha foi dificílima. A semifinal foi complicada contra a Argentina e se colocar na balança foi tão suado quanto as outras. Herói na semifinal, o goleiro Fábio, que não sofreu um só gol na competição, era um dos mais animados com a conquista. Também presente em Atenas e Pequim, ele dedicou a medalha a filha Júlia, que nasceu no último dia 20, quando a delegação brasileira já estava na Inglaterra. - Eu precisava levar essa medalha para ela. Só a conheço de foto, pela internet. O objetivo maior era levar o título, questão de gol não faz diferença. A equipe é muito forte. Sabíamos que a França era difícil, mas jogamos muito bem. Nunca vivemos do passado, treinamos cada vez mais. Isso tem feito a diferença. Bill abre o placar Com pouco mais de três minutos de jogo, Ricardinho teve a primeira grande chance de marcar. O camisa 10 ficou de frente para o gol, mas o goleiro Jonathan Grangier conseguiu evitar que o Brasil abrisse o placar em Londres. Quatro minutos depois, Villeroux deu a resposta. O craque da França driblou dois zagueiros e ficou de frente para Fábio, mas chutou para fora. Aos 10 minutos, Ricardinho fez nova grande jogada pela esquerda ao driblar dois marcadores. Mas, ao chutar, Maya conseguiu evitar que a bola fosse em direção a Grangier. O brasileiro voltou a chutar com perigo, mas o goleiro francês fez a defesa. Na sequência, o principal jogador do Brasil na partida voltou a fazer o que quis com a defesa rival, mas foi parado com falta. Na cobrança, mandou na barreira. Jogadores comemoram vitória (Foto: Reuters)Melhor jogador do mundo, Jefinho, que enfrenta dores nas pernas, também teve seu momento de brilho. Após três dribles sobre os rivais, o brasileiro chutou bem, mas a bola saiu à direita do goleiro francês. Fábio, que já havia brilhado na vitória do Brasil contra a Argentina na semifinal, voltou a aparecer bem ao defender um chute a queima-roupa de Villeroux. Aos 22, o primeiro gol. Ricardinho recebeu à frente de Grangier, e, marcado por todos os jogadores da seleção francesa, sofreu o pênalti. Na cobrança, Bill mandou a bomba e abriu o placar para o Brasil. Pouco antes do intervalo, Fábio voltou a brilhar. O Brasil estourou o limite de faltas, e a França teve a chance do empate com o tiro de oito metros. David Labarre foi para a cobrança, mas o goleiro brasileiro fez bela defesa com o pé. A defesa garantiu a vantagem da seleção, que foi com a vitória parcial para o vestiário. Jefinho amplia, e Brasil é tri O Brasil voltou para o jogo com Gledson no lugar de Jefinho. Aos 4 minutos, Ricardinho voltou a fazer boa jogada e foi parado com falta por Villeroux, que levou o amarelo. Com uma marcação certeira, o Brasil não deixava que os rivais criassem boas chances. E, ainda assim, partia para o ataque. Jefinho, que entrou durante a etapa no lugar de Ricardinho, driblou dois zagueiros e, sozinho, chutou. Grangier, no entanto, fez grande defesa para a seleção. O craque teve outra boa chance logo depois, mas Labarre fez o corte. Mas o gol não demorou a sair. Jefinho fez jogada genial pela esquerda, voltou a fazer uma fila na defesa francesa e chutou. A bola ainda tocou no zagueiro rival antes de entrar em ritmo lento: 2 x 0, e o tri cada vez mais próximo. A França pressionou até o fim, mas Fábio garantiu o resultado com defesas importantes, como no tiro de oito metros cobrado por Villeroux. Ricardinho ainda teve outra grande chance, mas mandou para fora. Nem precisava. No apito do juiz, a festa pelo terceiro ouro da seleção já estava armada.

Bailarinas cegas aprendem passos para fim de paralimpíadas pelo tato

Tá na Área 08/09/2012 13h20 - Atualizado em 08/09/2012 13h20 Quatro brasileiras vão dançar nos oito minutos finais da cerimônia de encerramento dos Jogos de Londres, no próximo domingo Por SporTV.com Londres, Inglaterra 1 comentárioDeficientes visuais, as quatro bailarinas brasileiras que vão se apresentar na cerimônia de encerramento das Paralimpíadas de Londres, no próximo domingo, aprenderam a coreografia que será dançada através do tato. Os passos não são a única dificuldade enfrentada pelas dançarinas. Reproduzir a sutil gesticulação exigida pelo balet também é um desafio. - O braço tem que ter uma leveza que eu nunca vi como era. É muito, muito difícil de adquirir - revela Mariana Guimarães. As bailarinas se guiam pelos comando de voz, palmas, e estalos de dedos da professora Fernanda Bianchini. Duas delas nasceram cegas, as outras perderam a visão durante a infância. - Eu entrei em depressão. Comecei a usar a bengala, o que é muito difícil para qualquer adolescente. O balet entrou na minha vida justamente neste momento - conta Gisele Dantas. Há 16 anos, o método de ensinar balet para meninas com deficiência visual vem sendo aprimorado por Fernanda, que também é diretora da Associação de Balet para Cegos. - Na minha primeira aula, fui ensinar um passo. Para ficar mais fácil, eu sugeri que elas imaginassem estar saltando dentro de um balde. Uma delas me perguntou o que era um balde. Nesse momento, eu percebi que precisava entrar no mundo dos deficientes visuais, entender as suas limitações, para depois apresentar o mundo da dança a eles - lembra Fernanda. O Brasil tem 90 bailarinas com deficiência visual. No entanto, apenas o quarteto formado por Mariana, Gisele, Geiza e Aldenice terá o privilégio de se apresentar para 80 mil pessoas em Londres. A festa brasileira, na qual o Rio de Janeiro receberá a bandeira paralímpica, terá oito minutos de duração e também contará com shows do grupo Paralamas do Sucesso e do cantor Carlinhos Brown.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Brasil perde para a Finlândia e fica com a medalha de prata no goalball

.07/09/2012 17h03 - Atualizado em 07/09/2012 18h20 Seleção masculina sofre goleada por 8 a 1 na decisão desta sexta-feira Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agoraA seleção brasileira masculina de goalball foi surpreendida pela Finlândia na disputa pelo ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012. Em final realizada nesta sexta-feira, a equipe verde-amarela perdeu por 8 a 1 e ficou com a medalha de prata no torneio. Leomon marcou o único gol do Brasil. Pelo lado finlandês, Petri (4), Jarno (3) e Erkki anotaram os gols. Seleção de goalball do Brasil garante a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos (Foto: Agência Getty)Na disputa pelo terceiro lugar, a Turquia derrotou a Lituânia por 4 a 1 e garantiu a medalha de bronze. No torneio feminino, o Japão conquistou o ouro ao vencer a China na final por 1 a 0. O bronze foi para Suécia, que derrotou a Finlândia por 5 a 1. A equipe brasileira caiu nas quartas de final para as japonesas por 2 a 0. O goalball é uma modalidade exclusiva para deficientes visuais, cujo objetivo é acertar o gol adversário e impedir que acertem o seu. Cada equipe é composta por três atletas, que exercem a função de defensores e arremessadores. Todos utilizam vendas durante as partidas e a bola possui um guizo interno. Só é permitido o arremesso rasteiro.

Brasil cai diante da Rússia e prolonga tabu paralímpico no futebol de 7

.07/09/2012 12h26 - Atualizado em 07/09/2012 14h11 Contra campeã mundial, seleção brasileira é derrotada por 3 a 1 nas semifinais das Paralimpíadas de Londres e vai disputar medalha de bronze Por Cahê Mota Direto de Londres 1 comentárioAssim como nos Jogos Olímpicos, o Brasil continua com um tabu no futebol das Paralimpíadas. Em busca da inédita medalha de ouro, a seleção de futebol de 7, para paralisados cerebrais, foi derrotada pela Rússia por 3 a 1, nesta sexta-feira, na Riberbank Arena, e deu adeus às chances de título nos Jogos de Londres. Resta agora a possibilidade de conquistar a terceira medalha na história: bronze em Sydney 2000 e prata em Atenas 2004, os brasileiros enfrentam o perdedor de Ucrânia e Irã na disputa do bronze, domingo, às 9h30m. Autor do gol do Brasil, o camisa 10 Wanderson ficou satisfeito com o desempenho da equipe e elogiou a postura dos companheiros diante de um dos favoritos ao ouro. - Estamos de parabéns. Jogamos boa parte de igual para igual com uma das melhores equipes do mundo. Não nos abalamos com o gol no início, buscamos o empate, mas infelizmente não deu para segurar no segundo tempo. Não desistimos em momento algum. Agora, é ir com tudo pelo bronze. Brasil não conseguiu superar a Rússia na semifinal (Foto: AFP)Sobre a comparação com a sina que afeta também o futebol olímpico, Wanderson sorriu, mas lembrou que no futebol de 7 a primeira missão sempre foi voltar ao pódio após oito anos, o que tornará uma conquista do bronze também saborosa. Sentimento bem diferente da prata depois da derrota para o México, em Wembley, nas Olimpíadas. - A pressão para eles é maior, claro. Representam a Seleção Brasileira principal, o foco está em cima deles. Para nós, a situação é diferente. O bronze já será um reconhecimento enorme pelo nosso esforço. Passamos por um processo de renovação de Pequim para cá. Estar no pódio vai ser maravilhoso. O jogo O Brasil começou a partida recuado, dando espaço para a Rússia, vice-campeã em Pequim, pressionar. A primeira grande chance, apesar da postura cautelosa, foi brasileira, em um chute forte de Ronaldo que acertou a trave adversária aos 14 minutos. Mas foi a seleção russa quem abriu placar, quatro minutos depois. Larionov pegou de primeira de fora da área e acertou o cantinho do gol de Marcão. saiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasMas a seleção brasileira não se intimidou. Pelo contrário. Depois do gol russo, os brasileiros cresceram na partida e foram atrás do gol de empate, que saiu aos 26. Wanderson recebeu grande lançamento na entrada da área, tabelou com Zeca e, com o gol aberto, apenas empurrou para a rede. A Rússia voltou a ficar em vantagem no placar logo no início do segundo tempo. Depois da cobrança de escanteio, Potekhin se antecipou à marcação e cabeceou para fazer 2 a 1 aos três minutos. Os russos seguiram pressionando e acertaram a trave brasileira duas vezes antes de ampliar aos 18. O Brasil saiu jogando mal, Potekhin roubou a bola e rolou para Kuligin fazer o terceiro. A seleção brasileira ainda tentou pressionar, mas parou na boa atuação do goleiro Vladislav Raretckii. No fim, o sonho de buscar o ouro havia sido adiado mais uma vez.

Herói do futebol de 5 luta contra rótulo de que ‘agarrar com cego é fácil’

.07/09/2012 15h02 - Atualizado em 07/09/2012 15h02 Destaque por defender duas penalidades na semifinal contra a Argentina, Fábio diz que atuações nem sempre são valorizadas: ‘Pensam que é moleza’ Por Cahê Mota Direto de Londres 5 comentáriosPode parecer estranho, mas um atleta sem deficiência foi o responsável por uma das vitórias mais emocionantes do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres. Goleiro do futebol de 5, Fábio diz que é apenas “mais um” e que “o esporte é dos cegos”. Entretanto, no duelo contra a Argentina, pelas semifinais, os flashes se voltaram para ele. Como se não bastasse a defesa sensacional em chute de Silvio Velo, que manteve o 0 a 0 nos 50 minutos de bola rolando, o paraibano parou duas cobranças dos “hermanos” e garantiu o 1 a 0 nos pênaltis. Mérito indiscutível, mas o camisa 1 admite ainda ser tratado com certo desdém. Fábio defendeu dois pênaltis e garantiu o Brasil na final do futebol de 5 (Foto: Cahe Mota / Globoesporte.com)Bicampeão paralímpico, Fábio defende a seleção de futebol de 5 há 10 anos, quando deixou o futsal. Amigo de Hulk, Marcelinho Paraíba e Fábio Bilica, todos conterrâneos de Campina Grande, o goleiro revelou que muitas pessoas ainda apontam sua profissão como fácil, uma vez que os adversários não podem enxergar. - Ainda há aquele mito: “Ah, é o goleiro dos ceguinhos, agarrar com cegos é fácil”. Infelizmente, ainda tem isso. Pensam que é moleza, mas a responsabilidade é grande. Ainda mais nas Paralimpíadas. Vestir a camisa verde e amarela não é fácil. Eu fico feliz por ajudar. Sou apenas mais um aqui, o esporte é dos cegos. Tento me manter preparado sempre e pude contribuir. O goleiro apontou as dificuldades de atuar na posição (Foto: Cahe Mota / Globoesporte.com)Fábio, por sua vez, garante que não tem vida fácil e lembra que o futebol de 5 tem suas peculiaridades. Na cobrança por pênaltis, por exemplo, a dificuldade é maior em virtude da imprevisibilidade mesmo após o jogador tocar a bola. - Tenho que sempre esperar o jogador chutar. Não tem como tentar observar o corpo ou o pé. Não dá para ler a batida. Ele pode virar o pé para um lado e a bola ir para o outro. Então, eu espero. O pênalti mal batido eu pego, o resto é mérito deles. Ricardinho: ‘Estamos passando por muitas dificuldades’ Graças as defesas de Fábio nas cobranças de Sacayan e Padilla, o Brasil encara a França na disputa pelo ouro neste sábado, às 11h45m (de Brasília). Campeão nas duas únicas edições em que a modalidade fez parte dos Jogos (Atenas-2004 e Pequim-2008), os brasileiros defendem a invencibilidade e têm em Ricardinho uma das grandes esperanças para levar o tri. Ciente de sua responsabilidade, o camisa 10 falou sobre a campanha em Londres e deixou no ar que problemas de bastidores fazem parte da realidade. - De fora as pessoas não sabem, mas temos passado por muitas dificuldades e estamos superando. São coisas que ficam mais na parte interna, algumas lesões... Posso dizer que o time é realmente de guerreiros e merece estar onde está. Todos são muito humildes. Não há soberba, arrogância... Admiro muito meus companheiros. Jefinho é um dos destaques do time brasileiro (Foto: Cahe Mota / Globoesporte.com)Melhor jogador do mundo na atualidade, o baiano Jefinho é outro destaque do Brasil. Contra a Argentina, porém, ele ficou a maior parte do tempo no banco por sentir dores nas pernas. Nada que vá atrapalhá-lo na final, garante: - Estou sentindo dores na perna que estão me incomodando durante todo campeonato. É uma dificuldade, mas estou fazendo tratamento intensivo para melhorar. Agora, é a final. Tenho que esquecer isso. Foi um sacrifício chegar, então tenho que esquecer e dar tudo dentro de quadra. Brasil e França já se enfrentaram nos Jogos de Londres e ficaram no 0 a 0 em partida válida pela primeira rodada da fase da grupos.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Brasil vence a Lituânia e briga pelo ouro contra a Finlândia no goalball

06/09/2012 17h11 - Atualizado em 06/09/2012 18h45 De virada, seleção brasileira derrota a Lituânia por 2 a 1 e vai à decisão Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agoraA seleção brasileira masculina de goalball está na decisão dos Jogos Paralímpicos de Londres. De virada, a equipe verde-amarela venceu a Lituânia, nesta quinta-feira, por 2 a 1. Na disputa pelo ouro, o Brasil reencontrará a Finlândia, que derrotou a Turquia por 2 a 0 na outra semifinal. As duas seleções já se enfrentaram na primeira fase e o Brasil venceu por 6 a 5. Festa brasileira em Londres: a seleção de goalball está na final contra a Finlândia (Foto: Divulgação CPB)A Lituânia abriu o placar com Genrik Pavliukianec, mas permitiu a virada do Brasil. Artilheiro do Brasil nos Jogos, Romário empatou e Maciel fez o segundo para assegurar a classificação. No goalball, a equipe masculina do Brasil estreou em Paralimpíadas nos Jogos de Atenas-2004. Em Pequim-2008, a seleção terminou sua campanha na 11ª colocação da classificação geral. O goalball é uma modalidade exclusiva para deficientes visuais, cujo objetivo é acertar o gol adversário e impedir que acertem o seu. Cada equipe é composta por três atletas, que exercem a função de defensores e arremessadores. Todos utilizam vendas durante as partidas e a bola possui um guizo interno. Só é permitido o arremesso rasteiro.

Brasil bate Argentina nos pênaltis, vai à final e buscará o tri no futebol de 5

.06/09/2012 13h21 - Atualizado em 06/09/2012 15h38 Após 0 a 0 no tempo normal, Fábio pega duas penalidades e Bill converte a sua para levar a seleção brasileira à decisão paralímpica contra a França Por GLOBOESPORTE.COM Londres 6 comentáriosPela terceira vez consecutiva, Brasil e Argentina empataram em 0 a 0 no futebol de 5 (para deficientes visuais) em Paralimpíadas. Pela terceira vez consecutiva, a seleção brasileira vai disputar a final paralímpica. Nesta quinta-feira, pelas semifinais de Londres 2012, os brasileiros contaram com duas defesas do goleiro Fábio para vencer por 1 a 0 nos pênaltis e avançar à decisão do campeonato. O argentino Silvio Velo ainda mandou uma cobrança para fora, e Bill foi o autor do gol da vitória brasileira. Em Atenas 2004, as equipes ficaram no 0 a 0 durante o tempo normal e a prorrogação da final paralímpica, e o Brasil também levou a melhor nos pênaltis, subindo ao lugar mais alto do pódio. Quatro anos depois, em Pequim 2008, o empate aconteceu durante a primeira fase da competição, em pontos corridos. A seleção brasileira acabou avançando à final e ficando com o ouro ao derrotar a China, enquanto os argentinos tiveram que se contentar com o bronze. Brasileiro comemora classificação para a final (Foto: Bruno de Lima / CPB)Na disputa pelo ouro, o Brasil terá pela frente a França, que se classificou depois de derrotar a Espanha por 2 a 0, com dois gols de Frederic Villeroux. Atuais campeões europeus, os franceses enfrentaram a seleção brasileira na abertura das Paralimpíadas, e o confronto terminou empatado por 0 a 0. O jogo A Argentina começou o jogo partindo para cima e deu trabalho para Fábio logo no primeiro lance. Mas o Brasil respondeu rápido com jogadas de Ricardinho e Jefinho, obrigando Darío Lencina, goleiro argentino, a fazer boas defesas. Mas, depois de um início movimentado, com boas chances para os dois lados, a partida ficou mais amarada. As duas equipes passaram a marcar mais forte e as oportunidades de gol ficaram escassas. Jogo foi equilibrado no tempo normal (Reuters)A Argentina voltou melhor do intervalo e criou a melhor chance da partida com 6m31s do segundo tempo. Marcelo Panizza se livrou bem da marcação e ficou cara a cara com o goleiro, mas Fábio defendeu com o peito. Aos poucos, o Brasil foi retomando o controle do jogo, mas sem conseguir levar perigo para o gol adversário. Os argentinos ainda perderam uma boa oportunidade com Silvio Velo, sete minutos para o fim, e o confronto permaneceu no 0 a 0, indo para os pênaltis. A disputa de pênaltis começou com Fábio defendendo a cobrança de Luis Sacayan. Na sequência, Bill soltou uma pancada rasteira para colocar o Brasil na frente. A situação Argentina se complicou quando o veterano Silvio Velo, de 41 anos, chutou mal, a bola subiu muito e foi para fora. Darío Lencina defendeu a cobrança de Cássio para manter os argentinos no jogo, mas o goleiro brasileiro voltou a aparecer, parando a tentativa de Froilan Padilla para colocar a seleção na final.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Com dois de Romário, Brasil vence Bélgica e vai à semifinal no goalball

.05/09/2012 17h26 - Atualizado em 05/09/2012 17h26 Seleção brasileira supera a Bélgica por 3 a 0 e avança nas Paralimpíadas Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agoraA seleção masculina de goalball garantiu vaga na semifinal das Paralimpíadas de Londres. O Brasil derrotou a Bélgica, nesta quarta-feira, por 3 a 0, com dois gols de Romário, destaque do time em quadra, e outro de Alexsander Celeste. O primeiro tempo foi bastante disputado, mas as duas equipes não conseguiram tirar o zero do placar. Na segunda etapa, a seleção brasileira deslanchou, marcou três vezes, num deles em cobrança de pênalti, e se classificou para a semifinal. O próximo adversário da equipe para o confronto da fase mata-mata do torneio, será definido ao final da partida entre Irã e Finlândia, que acontece ainda nesta quarta. A seleção feminina, por sua vez, foi eliminada após derrota para o Japão.

Brasil empata com a Ucrânia e pega a Rússia na semifinal do futebol de 7

05/09/2012 12h32 - Atualizado em 05/09/2012 12h32 Depois de sair na frente contra a campeã paralímpica, seleção brasileira cede o 1 a 1 e vai enfrentar a atual campeã mundial na próxima fase Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agorasaiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasA seleção brasileira de futebol de 7 não conseguiu escapar do confronto com a Rússia, atual campeã mundial, nas semifinais da Paralimpíadas de Londres. O Brasil até saiu na frente, mas não conseguiu segurar a Ucrânia, campeã paralímpica, cedeu o empate por 1 a 1 e terminou a fase de classificação no segundo lugar do Grupo B. O Brasil abriu o placar com o meio-campo Yurig Ribeiro, que marcou aos nove minutos. O placar seguiu 1 a 0 para os brasileiro ao fim da primeira etapa, mas, aos cinco minutos do segundo tempo, Ivan Dotsenko empatou o duelo. Com o resultado, o Brasil terminar a primeira fase com duas vitórias e um empate, empatado com a Ucrânia com sete pontos, mas atrás da seleção europeia no saldo de gols (15 contra 11). As semifinais acontecem na sexta-feira, em horário ainda a ser definido. A seleção brasileira encara a Rússia, enquanto os ucranianos terão o Irã pela frente.

Seleção feminina perde para o Japão e cai nas quartas de final do goalball

05/09/2012 08h06 - Atualizado em 05/09/2012 11h38 Brasil é derrotado por 2 a 0 nesta quarta-feira e dá adeus às Paralimpíadas Por GLOBOESPORTE.COM Londres Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasA seleção brasileira feminina de goalball está fora da disputa por medalhas nas Paralimpíadas de Londres. Em confronto válido pelas quartas de final, o Brasil foi derrotado por 2 a 0 pelo Japão, na manhã desta quarta, e deu adeus à competição. Com o resultado, o Brasil termina na sétima posição das Paralimpíadas de Londres, atrás do Canadá, que ficou no quinto lugar, e da Grã-Bretanha, a sexta colocada. Os Estados Unidos aparecem na oitava colocação, com Austrália em nono, e Dinamarca em décimo. Os gols japoneses foram marcados por Masae Komiya, no primeiro tempo, e Akiko Adachi, na segunda etapa. Neusimar desperdiçou a cobrança da única penalidade a favor do Brasil. Às 15h30m (de Brasília), é a vez da seleção masculina jogar pelas quartas de final da competição. O time enfrenta a Bélgica, que tem três vitórias, um empate e uma derrota nas Paralimpíadas.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Cego mais rápido do mundo, Lucas Prado confirma favoritismo na estreia

.03/09/2012 17h54 - Atualizado em 03/09/2012 18h59 Velocista faz melhor tempo no primeiro dia dos 200m T11 e avança como favorito rumo ao bicampeonato da prova, ao lado de mais dois brasileiros Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agora Ao lado de seu atleta-guia, Lucas liderou 1ª fase dos 200m T11 em Londres (Foto: Getty Images)No domingo, Terezinha Guilhermina dominou a final dos 200m T11 e conquistou sua primeira medalha de ouro nos Jogos de Londres, com direito a recorde paralímpico. Nesta segunda-feira, Lucas Prado repetiu o desempenho inspirado da compatriota e deu os primeiros passos rumo ao bicampeonato na versão masculina da prova. Em sua estreia nos Jogos Paralímpicos, o cego mais rápido do planeta liderou sua bateria e cravou o melhor tempo geral das eliminatórias (22s96), garantindo sua vaga para as semifinais, na terça-feira. O velocista mato-grossense terá a companhia de mais dois brasileiros na próxima fase da competição. O Brasil também estará representado por Felipe Gomes e Daniel Silva. Felipe, que disputou os Jogos Paralímpicos de Pequim-2008 lesionado, fez o melhor tempo da carreira (22s99) e liderou a quarta bateria, ao lado do atleta-guia Leonardo Souza Lopes. O atleta do interior do Rio de Janeiro também foi o único, além de Lucas, a correr abaixo dos 23s, e ficou com o segundo melhor tempo geral. O capixaba Daniel liderou a bateria seguinte, com 23s29, e terminou a prova com o quinto melhor tempo geral. O corredor disputou a prova ao lado do guia Heitor de Oliveira Sales. Na bateria de Lucas, que correu ao lado do atleta-guia Justino Barbosa dos Santos, o africano Ananias Shikongo, da Namíbia, chegou a ameaçar o brasileiro na primeira parte da prova, mas o recordista olímpico acelerou na reta final e defendeu o favoritismo. Vencedor de três medalhas de em Pequim, Lucas é recordista mundial dos 200m T11, com o tempo de 22s48 registrado na China. Além de Justino, o atleta é acompanhado em Londres pelo atletas-guia Laércio Alves Martins, que começou a parceria com o corredor em Pequim, após uma contusão de Justino. Entenda os critérios de classificação funcional nas Paralimpíadas Conheça as modalidades disputadas nas Paralimpíadas Lucas perdeu a visão em 2002, em decorrência de um deslocamento de rotina. Dois anos depois, o mato-grossense tentou o futebol de 5. Em 2005, foi a vez do goalball. No ano seguinte, o atleta experimentou o atletismo e se identificou com o esporte. Os resultados começaram a aparecer já no Mundial de Assen 2006, quando conquistou a prata no revezamento 4x100m. Após três medalhas de ouro nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007, Lucas se consagrou definitivamente nas Paralimpíadas de Pequim, com medalhas de ouro nos 100m, 200m e 400m T11 e recorde mundial nas duas primeiras. No Parapan de Guadalajara, no ano passado, o velocista conquistou duas medalhas de ouro. Além das semifinais e da final dos 200m T11, nesta terça-feira, Lucas Prado disputa ainda o revezamento 4x100m T11/T13 (quarta-feira), os 400m T11 (semifinal na quinta e final na sexta) e os 100m T11 (eliminatórias na sexta, semifinais e final no sábado). Confira os atletas que avançaram às semifinais dos 200m T11: 1) Lucas Prado (BRA) e Justino Barbosa dos Santos (guia): 22s96 2) Felipe Gomes (BRA) e Leonardo Souza Lopes (guia): 22s99 3) Ananias Shikongo (NAM) e Even Tjiviju (guia): 23s02 4) José Sayovo Armando (ANG) e Nicolau Palanca (guia): 23s07 5) Daniel Silva (BRA) e Heitor de Oliveira Sales (guia): 23s29 6) Baolong Shang (CHI) e Yang Shi (guia): 23s43 7) Elchin Muradov (AZE) e Pavel Setin (guia): 23s49 8) David Brown (EUA) e Rolland Slade (guia): 23s54 9) Lei Xue (CHI) e Lin Wang (guia): 23s66 10) Gauthier Tresor Makunda (FRA) e Antoine Laneyrie (guia): 23s67 11) Arian Iznaga (CUB) e Yaseen Perez Gomez (guia): 23s77 12) Firmino Baptista (POR) e Ivo Vital (guia): 24s

Brasileiras têm vitória suada contra a Finlândia e vão às quartas no goalball

.03/09/2012 12h39 - Atualizado em 03/09/2012 12h53 Depois de abrir 4 a 1, Brasil deixa finlandesas encostarem, mas garantem a vaga na próxima fase com triunfo por 5 a 4 Por GLOBOESPORTE.COM Londres Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasA seleção brasileira feminina de goalball suou, mas conseguiu a classificação para as quartas de final das Paralimpíadas de Londres. Depois de abrir 4 a 1, o Brasil viu a Finlândia encostar, mas venceu por 5 a 4 e avançou para a próxima fase da competição. Com duas vitórias em quatro jogos, o Brasil ocupa atualmente a segunda colocação do Grupo C, atrás apenas da China, que venceu suas três partidas. No entanto, a seleção brasileira ainda pode ser ultrapassada por Grã-Bretanha e Finlândia, que têm uma vitória e um empate, e ainda jogam nesta terça-feira. As britânicas encaram a Dinamarca, enquanto as finlandesas terão pela frente as chinesas. O Brasil saiu na frente nesta segunda-feira com uma penalidade cobrada por Cláudia. Neusimar ampliou na sequência, mas a Finlândia descontou antes do intervalo. Em mais uma cobrança de penalidade, Cláudia fez o terceiro gol, e Márcia aumentou para 4 a 1, mas as finlandesas reagiram. Com menos de um minuto para o fim, diminuíram para 4 a 3, mas Neusimar respondeu para fazer 5 a 3 faltando 20 segundos. A equipe europeia ainda marcou mais um, mas já era tarde.

Brasil vence EUA por 8 a 0 no futebol de 7 e se classifica para a semifinal

.03/09/2012 06h21 - Atualizado em 03/09/2012 12h03 Com goleada, seleção chega à segunda na competição, e agora decide sua posição na classificação enfrentando a forte Ucrânia na última rodada Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra 8 comentáriosA seleção brasileira segue firme em sua busca pela inédita medalha de ouro no futebol de 7. Na sua segunda partida pelo grupo B, o Brasil goleou os Estados Unidos por 8 a 0 e garantiu sua classificação para as semifinais. Ronaldo Souza, Zeca, Fabinho Bordignon e Mateus Calvo marcaram dois gols cada. - Estamos com um bom time, teve muita renovação. A garotada é nova, eu tento passar a minha experiência e eles estão focados. Vamos fazer de tudo para sair daqui com essa medalha. O nosso quarto lugar em Pequim está atravessado na garganta - disse o experiente Zeca. Brasileiros comemoram um gol na vitória tranquila contra os Estados Unidos (Foto: Luciana Vermell / CPB)Esta foi a segunda vitória da equipe brasileira, que na estreia havia vencido a Grã-Bretanha por 3 a 0. Já classificado, o Brasil decide sua colocação no grupo enfrentando a Ucrânia na quarta-feira. A melhor participação do Brasil na modalidade foi em Atenas 2004, quando a equipe ficou com a medalha de prata. - A Ucrânia tem muita disciplina tática, eles jogam frio, feijão com arroz. Nós temos que ter paciência para ganhar deles. Se conseguirmos, vamos com moral para o próximo jogo - destacou Zeca. O Futebol de 7 é disputado por atletas do sexo masculino com paralisia cerebral. Foi disputado nas Paralimpíadas pela primeira vez em Nova York, em 1984. O Brasil fez sua estreia na competição em Barcelona, em 1992. As regras são da Fifa, mas há adaptações feitas pela Associação Internacional de Esporte e Recreação para Paralisados Cerebrais (CP-ISRA). O campo tem no máximo 75m x 55m, com balizas de 5m x 2m. A marca do pênalti fica a 9,20m do centro da linha de fundo. Cada time tem sete jogadores (incluindo o goleiro) e cinco reservas, distribuídos em classes de 5 a 8, conforme o grau de comprometimento físico. Durante a partida, o time deve ter em campo no máximo dois atletas da classe 8 (menos comprometidos) e, no mínimo, um da classe 5 ou 6 (mais comprometidos). O jogo dura 60 minutos, divididos em dois tempos de 30, com um intervalo de 15 minutos. Não há impedimento, e a cobrança lateral pode ser feita com apenas uma das mãos, rolando a bola no chão.

sábado, 1 de setembro de 2012

Com recorde, Terezinha Guilhermina avança às semifinais do 200m T11

.01/09/2012 08h06 - Atualizado em 01/09/2012 11h08 Brasileira sobra na pista, bate recorde paralímpico (24s89) e passa com melhor tempo. Jerusa Santos e Jhulia Karol também se classificam Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra Comente agorasaiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasTerezinha Guilhermina começou muito bem sua participação nas Paralimpíadas de Londres. Ao lado do atleta-guia Guilherme Santana, a brasileira confirmou seu favoritismo nos 200m T11, prova em que foi campeã em Pequim 2008. Com direito a recorde paralímpico (24s89), ela sobrou na pista do Estádio Olímpico e avançou para as semifinais da prova com o primeiro tempo. Na mesma categoria, Jerusa Santos (com Luiz Henrique Silva) se classificou com o terceiro melhor tempo, e Jhulia Karol (com Fábio Dias) foi a quarta. - Meu maior objetivo quando entro na pista é me superar, seja em baterias classificatórias, semifinais, finais. Desde campeonatos nacionais às Paralimpíadas. Sempre que corro dou o meu melhor e conquistar o recorde paralímpico nos 200m em minha primeira prova me deixou ainda mais animada para as próximas - afirmou Terezinha. Jhulia Karol também foi responsável por um momento marcante nas eliminatórias. Depois de vencer a terceira bateria com o melhor tempo de sua carreira, 27s01, a estreante em Paralimpíadas ficou visivelmente emocionada e deu um abraço em seu guia. Nos 100m T12 feminino, o Brasil também terá uma representante nas semifinais. Alice Correa venceu a primeira bateria com a melhor marca de sua carreira, com o tempo de 12s81, e avançou na décima posição. A segunda bateria dos 100m T38 feminino chegou a ser adiada depois da eliminação da alemã Tamira Slaby, que queimou a largada. Mas, quando a disputa finalmente aconteceu, a brasileira Jenifer Santos conseguiu sua classificação para a final, com o sétimo melhor tempo (14s66).
Com suas tradicionais vendas coloridas, Terezinha comemora com seu guia (Foto: Getty Images)